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Mostrando postagens de 2016

Filosofia Política - TEXTO - Ensaio Acerca do Entendimento Humano - Joh Locke

Ensaio acerca do entendimento humano – John Locke Livro II – Capítulo I – As ideias em geral e sua origem 1. A ideia é o objeto do pensamento. Todo homem tem consciência de que pensa, e que quando está pensando sua mente se ocupa de ideias. Por conseguinte, é indubitável que as mentes humanas têm várias ide i as, expressas, entre outras, pelos termos brancura, dureza, doçura, pensamento, movimento, homem, elefante, exército, embriaguez. Disso decorre a primeira questão a ser investigada: como elas são apreendidas? […] 2. Todas as ideias derivam da sensação ou da reflexão. Suponhamos, pois, que a mente é, como dissemos, um papel em branco, desprovida de todos os caracteres, sem quaisquer ideais; como ela será suprida? De onde lhe provém este vasto estoque, que a ativa e que a ilimitada fantasia dos homens pintou nela com uma variedade quase infinita? De onde apreende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo, numa palavra, da experiência. Todo o nosso c

Filosofia Política - Video - O Príncipe (Nicolau Maquiável)

Conhecimento e Ciência - Texto: Aristóteles e a Ciência

Aristóteles e a ciências […] Quando uma obra se torna um obstáculo, isso se deve a dois motivos que é necessário distinguir: ou motivos intrínseco, ligados à coerência da doutrina; ou motivos extrínsecos, ligados ao respeito social que ela inspira e que faz com que ela seja vista por toda parte como uma autoridade. No caso da obra de Aristóteles no início da era moderna, esses dois motivos se conjugam. Sua obra, principalmente em matéria de física, possui uma incontestável coerência interna. Mas em razão de certas circunstâncias que apresentaremos após ter resumido o conteúdo da física de Aristóteles, essa obra adquiriu, além disso, uma autoridade social que reforça ainda o seu crédito. Aristóteles propôs, na Antiguidade, aquilo que a enciclopédia vai propor no século das luzes: uma tentativa de recapitulação exaustiva de todos os saberes. Ele elabora, notadamente, uma física cuja coerência e força de persuasão é necessário sublinhar. Entender a revolução científica que se inst

Filosofia Política - Platão e Aristótles

Platão de Atenas (429-347 a.C.) “ Sócrates: - Observe agora, Glauco, disse eu, que não seremos injustos para com os filósofos que se formarem entre nós, e lhes diremos coisas justas ao obrigá-los a guardarem e cuidarem dos outros. Nós lhe diremos com efeito: '‘nas outras cidades, é natural que aqueles que se elevam até a filosofia não participem das vicissitudes da política, já que eles se formam por eles mesmos, à margem de seu governo respectivo; ora, quando se cresce por si mesmo, e sem dever sua nutrição a ninguém, é justo que não se queira reembolsá-la a quem quer que seja. Mas vocês, nós os formamos no interesse da cidade tanto quanto em seu próprio interesse, a fim de que se tornem o que os chefes e reis são nos enxames de abelhas; nós lhes demos uma educação mais perfeita e mais completa do que a dos filósofos estrangeiros, e nós os tornamos mais capazes do que eles para aliar a filosofia e a política. Vocês devem então, cada qual por sua vez, descer até a morada comum

Introdução à Filosofia - Link: Apologia de Sócrates - Platão

http://www.revistaliteraria.com.br/plataoapologia.pdf