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Mostrando postagens de setembro, 2015

Filosofia Política - Estruturação do Texto: Segundo Tratado sobre o Governo. Capítulo V – Da propriedade John Locke

Segundo Tratado sobre o Governo. Capítulo V – Da propriedade John Locke Estruturação do Texto 1. A questão da propriedade privada § 25 1.1 . A razão natural diz que todos os homens têm direito a tudo que é necessário para a preservação de sua vida. 1.2. A Bíblia diz que Deus deu a terra a todos os homens. 1.3. Questão: se originalmente a terra é de todos, como teve origem a propriedade privada? 1.4. Tese que o autor pretende demonstrar: a propriedade é um direito natural e portanto não depende do consentimento dos membros da comunidade. 2 . Passagem da propriedade comum à propriedade privada §26 a 30 2.1. Deus deu taos homens a razão para que eles se apropriassem da natureza e extraíssem dela seus meios de sobrevivência §26 2.2. Cada homem é proprietário de sua pessoa; portanto, o trabalho do seu corpo lhe pertence §27 2.3. Ao retirar algo da natureza, o homem acrescenta ao objeto natural algo que lhe pertence (seu trabalho) e por isso o objeto torna

Conhecimento e Ciência - Novum Organum - Francis Bacon - 2ºs Anos

XXXIX São de quatro gêneros os ídolos que bloqueiam a mente humana. Para melhor apresentá-los, lhes assinamos nomes, a saber: Ídolos da Tribo; Ido/os da Caverna; Ídolos do Foro e Ídolos do Teatro.9 XL A formação de noções e axiomas pela verdadeira indução é, sem dúvida, o remédio apropriado para afastar e repelir os ídolos. Será, contudo, de grande préstimo indicar no que consistem, posto que a doutrina dos ídolos tem a ver com a interpretação da natureza o mesmo que a doutrina dos elencos sofísticos com a dialética vulgar. XLI Os ídolos da tribo estão fundados na própria natureza humana, na própria tribo ou espécie humana. E falsa a asserção de que os sentidos do homem são a medida das coisas. Muito ao contrário, todas as percepções, tanto dos sentidos como da mente, guardam analogia com a natureza humana e não com o universo. O intelecto humano é semelhante a um espelho que reflete desigualmente os raios das coisas e, dessa forma, as distorce e corrompe.

Lógica e Linguagem - PLATÃO - Sofista

ESTRANGEIRO — O que julguei teres no espírito, ao concordares comigo. Possuímos, na verdade, para exprimir vocalmente o ser, dois gêneros de sinais. TEETETO — Quais? ESTRANGEIRO — Os nomes e os verbos, como os chamamos. TEETETO — Explica tua distinção. ESTRANGEIRO — O que exprime as ações, nós chamamos verbo. TEETETO — Sim. ESTRANGEIRO — Quanto aos sujeitos que executam essas ações, o sinal vocal que a eles se aplica é um nome. TEETETO — Perfeitamente. ESTRANGEIRO — Nomes apenas, enunciados de princípio a fim, jamais formam um discurso, assim como verbos enunciados sem o acompanhamento de algum nome. TEETETO — Eis o que eu não sabia. ESTRANGEIRO — É que, certamente, tinhas outra coisa em vista, dando-me, há pouco, teu assentimento; pois o que eu queria dizer era exatamente isso: enunciados numa seqüência como esta, eles não formam um discurso. TEETETO — Em que seqüência? ESTRANGEIRO — Por exemplo, anda, corre, dorme, e todos os demais verbos que significam açã

Filosofia Política - Segundo Tratado sobre o Governo. Capítulo V – Da propriedade - John Locke - 3ºs Anos

25. Seja que consideramos a razão natural, que nos diz terem os homens, uma vez nascidos, direito à própria preservação, e, consequentemente, à comida e à bebida e a tudo quanto a natureza lhes fornece para a subsistência; seja que encaremos a revelação, que nos dá conta das concessões feitas do mundo por Deus a Adão, e a Noé e seus filhos; é muito claro que Deus, conforme diz o Rei Davi (Sl 113, 24), “deu a terra aos filhos dos homens”, concedendo-a em comum a todos os homens. Tal supondo, contudo, a alguns afigura-se muito difícil como é possível chegue alguém a ter propriedade de qualquer coisa. […] Todavia, esforçar-me-ei por mostrar que os homens podem chegar a ter uma propriedade em várias partes daquilo que Deus deu à humanidade em comum, e tal sem qualquer pacto expresso entre todos os membros da comunidade. 26. Deus, que deu o mundo aos homens em comum, também lhes deu a razão para que o utilizassem para maior proveito da vida e da própria convivência. Concedeu-se a terra