René Descartes (1596-1650)
Meditações Metafísicas – 1641
Meditação Primeira
§1 – Crise do Sistema Aristotélico
- Séc XVII – Descobertas Científicas
- Galileu Galilei
-Sistema Aristotélico
-Manuais / Ensino Dogmático
->Separação entre o saber filosófico e o saber científico
- Projeto de descartes: reconstrução do saber. Unir novamente Ciência e Filosofia.
- Método: dúvida
§2 – Destruir antigas opiniões
- critério para saber o que é certo e duvidoso: clareza e distinção
§3 – Argumento da Dúvida sobre os sentidos (1º grau)
-Tudo o que conhecemos aprendemos dos sentidos
- Algumas vezes sentidos nos enganam -> devemos duvidar dos sentidos
§4 – Sentidos nos enganam com: / -Coisas pouco sensíveis
\ - Objetos distantes
- Não podemos duvidar de coisas próximas, a não ser que estejamos loucos.
§5 - Argumento do Sonho (2º grau da dúvida dos sentidos)
-Quando sonhamos nos equiparamos aos loucos
-Já sonhei estar neste lugar quando estava de fato na minha cama
-No sonho as coisas são menos claras e distintas
-Já fui enganado em sonho: acreditei estar acordado quando estava de fato dormindo.
§6 – Suposição: Estamos dormindo. Coisas próximas são ilusões
Sonhos são como quadros: Representação
§7 – Olhos, mãos, membros: podem ser imaginários
Há coisas mais simples e universais que são verdadeiras e existentes
Naturezas simples (Matemáticas): não podem ser postas em dúvida
- figuras (ponto, reta, triângulo, quadrado)
- quantidades, números
- espaço
- tempo
§8 – Ciências dependentes de coisas compostas -> duvidosas e incertas
- Aritmética e Geometria -> certas e indubitáveis
Não dá para duvidar que:
2+2=4
que exista:
. ponto
____ reta
Δ triângulo, etc.
§9 – Existe um Deus onipotente: tudo criou e tudo pode
- Ele pode ter criado tudo de maneira diferente da que percebo as coisas
- Deus pode ter desejado que me engane sempre que faço a soma de 2+3 e que enumero os lados de um quadrado
§10 - Não há nenhuma crença da qual não se possa duvidar
§11 – Fingir que tudo é falso e imaginário
§ 12 – Deus: soberanamente bom e verdadeiro
- suposição que exista um “gênio maligno”
- Céu, ar, terra, cores, figuras, sons e coisas exteriores -> falsos
- Não possuo mãos, olhos, carne, sangue e sentidos (corpo)
->Suspensão do juízo
Meditação Segunda
§1 – Estou como que em águas profundas
§2 – Ponto fixo de Arquimedes
- Serei feliz se encontrar ao menos 1 coisa que seja certa e indubitável
§3 – Não há nada de certo no mundo
§4 – Será que existe algum Deus que me põe no espírito tais pensamentos? Não, talvez crie por mim mesmo os pensamentos.
- Se não existe nada, será que eu também não existo?
- Se pensei algo, se duvidei de algo, existia.
- Se Deus me engana é necessário que eu exista
- Eu sou, eu existo: verdadeiro toda vez que pensar isso.
Meditações Metafísicas – 1641
Meditação Primeira
§1 – Crise do Sistema Aristotélico
- Séc XVII – Descobertas Científicas
- Galileu Galilei
-Sistema Aristotélico
-Manuais / Ensino Dogmático
->Separação entre o saber filosófico e o saber científico
- Projeto de descartes: reconstrução do saber. Unir novamente Ciência e Filosofia.
- Método: dúvida
§2 – Destruir antigas opiniões
- critério para saber o que é certo e duvidoso: clareza e distinção
Edifício do Saber
-Ruína dos Alicerces destrói todo edifício§3 – Argumento da Dúvida sobre os sentidos (1º grau)
-Tudo o que conhecemos aprendemos dos sentidos
- Algumas vezes sentidos nos enganam -> devemos duvidar dos sentidos
§4 – Sentidos nos enganam com: / -Coisas pouco sensíveis
\ - Objetos distantes
- Não podemos duvidar de coisas próximas, a não ser que estejamos loucos.
§5 - Argumento do Sonho (2º grau da dúvida dos sentidos)
-Quando sonhamos nos equiparamos aos loucos
-Já sonhei estar neste lugar quando estava de fato na minha cama
-No sonho as coisas são menos claras e distintas
-Já fui enganado em sonho: acreditei estar acordado quando estava de fato dormindo.
§6 – Suposição: Estamos dormindo. Coisas próximas são ilusões
Sonhos são como quadros: Representação
(Quadro: Wassily Kandinsky – Segmento Azul (Blaues Segment), 1921)
§7 – Olhos, mãos, membros: podem ser imaginários
Há coisas mais simples e universais que são verdadeiras e existentes
Naturezas simples (Matemáticas): não podem ser postas em dúvida
- figuras (ponto, reta, triângulo, quadrado)
- quantidades, números
- espaço
- tempo
§8 – Ciências dependentes de coisas compostas -> duvidosas e incertas
- Aritmética e Geometria -> certas e indubitáveis
Não dá para duvidar que:
2+2=4
que exista:
. ponto
____ reta
Δ triângulo, etc.
§9 – Existe um Deus onipotente: tudo criou e tudo pode
- Ele pode ter criado tudo de maneira diferente da que percebo as coisas
- Deus pode ter desejado que me engane sempre que faço a soma de 2+3 e que enumero os lados de um quadrado
§10 - Não há nenhuma crença da qual não se possa duvidar
§11 – Fingir que tudo é falso e imaginário
§ 12 – Deus: soberanamente bom e verdadeiro
- suposição que exista um “gênio maligno”
- Céu, ar, terra, cores, figuras, sons e coisas exteriores -> falsos
- Não possuo mãos, olhos, carne, sangue e sentidos (corpo)
->Suspensão do juízo
Meditação Segunda
§1 – Estou como que em águas profundas
§2 – Ponto fixo de Arquimedes
- Serei feliz se encontrar ao menos 1 coisa que seja certa e indubitável
§3 – Não há nada de certo no mundo
§4 – Será que existe algum Deus que me põe no espírito tais pensamentos? Não, talvez crie por mim mesmo os pensamentos.
- Se não existe nada, será que eu também não existo?
- Se pensei algo, se duvidei de algo, existia.
- Se Deus me engana é necessário que eu exista
- Eu sou, eu existo: verdadeiro toda vez que pensar isso.
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